sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

A Estranha Homenagem



Esta mensagem recebi há muito tempo em uma palestra que fui em uma fraternidade espiritualista. Não sei qual o autor, mas o texto é muito interessante e nos faz refletir profundamente sobre o verdadeiro significado do Natal.
"Um instrutor de elevada categoria espiritual chamou certa vez a nossa atenção para um quadro terráqueo, observado durante o NATAL à meia noite.
Estava reunida opulenta família, num lauto e elegante banquete. Sobre a mesa posta, guarnecida de alva toalha de linho belga, entre flores perfumadas e candelabros policromos, enfileiravam-se as mais fortes e exóticas bebidas, de permeio a indigestas comedorias natalinas. Entendia aquele grupo que a celebração do Nascimento do menino JESUS teria de ser à custa de muitas festanças, entre comidas, bebidas e danças.

Dentre o que se enxergava sobre a mesa, sobressaiam nas lousas frias de um necrotério, os cadáveres de leitões recheados, besuntados de banha, trazendo espetadas, rodelas de limão; cabritos tostados, quais mercadorias salvas de um incêndio, galinhas e perus ao forno, retorcidos, demonstrando os finais estertores de uma degola cruel; churrasco “mignon” ao espetinho trabalhado com esmero e, para completar o trágico banquete carnívoro, não faltavam o “rosbife em fatias”, o inocente coelho assado, nem a rã “`a doré”.
Era de estarrecer! Quanta carnificina! Quanto sangue derramado, quanta dor e sofrimentos causados aos pobres e inocentes animais.
Vibravam ainda no espaço as angustiosas lamentações que os coitadinhos deviam ter lançado violentamente aos céus, quando tiveram seus corações transpassados pelo punhal assassino do carrasco insensível. Parecia-nos ver, horas antes, lá na campina verdejante do interior, a prestimosa vaca a doar o seu leite para a nossa alimentação e o saltitante cabrito a lamber com ternura as mãos do fazendeiro, naturalmente, em sinal de gratidão pela amizade e proteção que os homens dispensam aos animais.
E agora, ó terrível desengano, lá estavam eles esquartejados e carbonizados!...
O saudável cereal, o apreciado legume, a boa hortaliça e a suculenta fruta, apenas representavam, naquela mesa, o insignificante papel de mero adorno culinário.
Quanta barbaridade! Era de cortar o coração de qualquer criatura mais sensível; contudo o macabro festim dos “CIVILIZADOS” antropófagos dava início.
Os convivas, ao redor da mesa, endereçavam aos petiscos olhares gulosos e de cobiça, enquanto iam engolindo ávidos os inocentes cadáveres, transformando seus estômagos em autênticos cemitérios ambulantes. Tudo se transmudava com rapidez através dos intoxicados sucos gástricos e com auxílio das bebidas alcoólicas. Se esse quadro fosse olhado de súbito por vós, teríeis a representação exata de um repulsivo açougue de inofensivos animais, instalado em palacete de luxo, onde jaziam sacrificados pela sanha do homem, cujo título dizem que é o de “Sapiente Rei da Natureza”!
Quase ao final do banquete, alguém levanta a voz, e, a pretexto de prece de Natal, todos começam, apressadamente, a invocar JESUS, para que Ele, nesse seu glorioso dia, viesse abençoar a ceia posta, aquele matadouro doméstico de IRMÃOS menos evoluídos, aliás nossos irmãos mais chegados.
Sem demora e, como por milagre, a cena mudou inteiramente.
Os espíritos presentes apreciavam a reunião de semblante triste, piedosos; alguns até choravam ante a brutal carnificina.
Após as invocações, Jesus compareceu! Sim; o Nazareno chegou!
No luzidio cortejo do Mestre, vinham também necessitados, esfaimados, doentes e maltrapilhos, tal como no “SERMÃO DA MONTANHA”. Formou-se então, ao redor do repugnante festim, sem que disso os convivas tivessem a menor ideia, um enorme anfiteatro, abrigando milhares e milhares de entidades, permanecendo bem no centro, como num circo romano, o grupo devorador de cadáveres, saudando e homenageando com muito barulho o Menino Jesus que acabara de nascer...
Jesus, o invocado, ofuscando a multidão presente pela luminosidade que d’Ele se desprendia, chegou e colocou-se em pé ante aquela turba. De semblante profundamente amargurado e triste, de coração opresso, entre lágrimas que banhavam a Sua face, abençoou, não aquele infeliz ato que dera margem a tamanha carnificina e dor, mas sim à inditosa família e seus convidados, implorando a DEUS uma razão mais lúcida para as suas mentes.
Em seguida, ergue Jesus seu olhar plácido e indulgente e suplica ajoelhado a Deus:
“ PAI, PERDOAI-OS MAIS UMA VEZ, POIS AINDA NÃO CHEGARAM A ENTENDER O NÃO MATARÁS... A NINGUÉM.”!
Eis como alguns homenageiam o menino JESUS!!!"
 

Mensagem de Budha:

“O homem implora a misericórdia de Deus e não tem misericórdia pelos animais, para os quais ele é como um Deus. Tudo quanto vive na terra está unido por laços de parentesco, e os animais que matais já vos deram o doce tributo do seu leite, o macio de sua lã, e depositam sua confiança nas mãos que os degolam.
Ninguém pode purificar seu espírito com sangue.
Sobre a inocente cabeça de um animal, não é possível colocar nem o peso de um fio de cabelo das maldades e erros pelos quais cada um deve responder.
Feliz seria a Terra se todos os seres estivessem unidos pelos laços da benevolência e só se alimentassem de alimentos puros, sem derrame de sangue. Os dourados grãos, os reluzentes frutos e as saborosas ervas que nascem para todos, bastariam para alimentar e dar fartura ao mundo.”








Um comentário:

  1. Boa Tarde!
    Gostei de seu blog e vi sómente hoje seu comentário no meu sobre a muda de Hobisco.Creio que se procurar bastante na sua cidade poderá encontrar.Aqui em S.Paulo há no Ceasa,mas não mais achei enxertado.Fiz algumas mudas,mas não as tenho mais.Vou tentar outras,se conseguir aviso-a.Veja minhas outras flores de Hibisco no Olhares.com onde uso nome neusa marilda.Passo a seguir seu Blog OK?Bj.

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